das palavras que me adoecem como a febre e que depois de queimar-me, abandonam-me, restando apenas a cura.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Pensamentos Dezembrianos II;
jovem ainda e o paladar já tão amargo. como se a velhice tivesse começado pela boca. comeu o mundo rápido demais. com a velocidade dos que tem medo de esfriar. a vida lhe é insuportavelmente doce. qual uma sobremesa não requerida.
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